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Mostrando postagens de março, 2024

Casa da Barbie

- Mamãe, eu quero uma casa da Barbie!  - Vá pedir a seu pai, não sei onde ele enfia o dinheiro!  - Papai, quero uma casa da Barbie - Tem dinheiro pra isso não, minha filha. Tô liso. - [a mãe] só vive liso, eu queria saber onde tá teu dinheiro, pras quengas tu tem onde gastar, mas pra tua filha nunca tem nada. - A menina fica com uma expressão confusa e brava ao mesmo tempo. - O pai, vendo que perdeu por maioria, diz: tá bom, vou ali comprar cigarro na volta eu vejo isso. - A criança: 😀 - A mãe: 😨

Estamos todos condenados!

Essa semana foi de emoções bem diversas. Praticamente de um dia para o outro enterrei um avô querido e comemoramos a chegada do mais novo membro da família, filho do meu primo. Nessa conjuntura de ideias na minha cabeça, imaginei uma cena bem estranha: como se um obstetra erguesse a criança pela primeira vez sob a gravidade e dissesse, de presente de nascimento, a seguinte informação: "você vai morrer (apesar de ter nascido agora)". Pode lhe parecer meio tenebroso, caso você não tenha se acostumado com a ideia da morte, ainda; mas como um produto na prateleira, nós temos validade.  E não é como os produtos de plástico que usamos como utensílios que têm "validade indefinida": se tudo der certo, nesse passeio, teremos tempo suficiente para dar umas 80 voltas em torno do sol, mais ou menos.  Porém, qual seria a postura do nosso pequeno infante que recebeu, de cara, a notícia mais decepcionante da existência? Ele poderia chorar e dizer: "Que vida ingrata! Mal chegu